quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Melhores Cidades para Viver no mundo - Ranking do melhor lugar para morar

Austrália e Canadá possuem sete das 10 melhores cidades para morar no mundo.  Essa foi a conclusão do relatório sobre a qualidade de vida divulgado pelo The Economist. Segundo esse estudo que envolveu 140 cidades pelo mundo,  a melhor cidade para se viver é Melbourne na Austrália, em segunda está a capital austríaca Viena seguida por Vancouver, Toronto e Calgary (as três no Canadá). Esta última empatada com Adelaide (Austrália).

Nas posições 7 a 10 estão respectivamente Sydney (Austrália), Helsinki (Finlândia), Perth e Auckland (Nova Zelândia). As melhores cidades espanholas na lista foram Barcelona e Madrid que ocuparam as posições 34 e 39 respectivamente.

As primeiras 65 posições neste ranking das melhores cidades para se viver no mundo se mantêm inalteradas há 6 meses. Isso pode significar a recuperação de algumas economias frente a crise econômica global ocorrida há alguns anos, embora a continuidade da crise na região do euro possa ter  provocado a estagnação na melhoria das condições de vida de algumas cidades.

 

A pesquisa do The Economist considerou cinco grupos principais de indicadores: violência, saúde e estabilidade, educação, infra-estrutura e meio ambiente e entretenimento. Segundo estes critérios, o perfil da cidade ideal é ter uma densidade populacional de média a baixa  e estar situada num dos países considerados mais ricos (sendo Viena uma exceção a essa regra). A pesquisa afirma que essas duas características estimulariam uma gama de atividades recreativas sem que isso repercuta no aumento da criminalidade ou sobrecarregue a infra-estrutura das cidades. 

 

O que faz algumas das mega-cidades mundiais figurarem mal neste ranking seria basicamente a relação entre o conforto (pouca violência ou congestionamentos) e a qualidade de vida (que incluiria questões como melhor acesso à assistência médica pública, boa alimentação, qualidade de moradia, e o tempo de sobra para o lazer). Este seria o caso de Paris (que ocupa a posição 16), Tóquio (18ª), Berlim (21ª), Roma (49ª) ou ainda Londres e Nova York que nem sequer figuraram entre as primeiras 50.

Segundo seus autores, o estudo tem como objetivo ajudar a estabelecer uma compensação quando um executivo é transferido de onde mora para uma outra cidade. Dependendo da diferença de qualidade de vida elencada nesta lista, pode-se estabelecer se houve um acréscimo ou decréscimo nesta classificação comparando-se  a cidade de origem e a de destino.  Isso poderá ser utilizado para adicionar alguma compensação financeira aos ganhos do funcionário em função da transferência de cidade.

A pesquisa atribuiu uma classificação de 0 a 100 onde 1 é considerado intolerável e 100 o ideal.

As piores cidades para ser transferido segundo esta lista são Dhaka (em Bangladesh, a última da lista de 140), Port Moresby (Papua Nova Guiné), Lagos (Nigéria), Harare (Zimbabwe), Argel (Argélia), Karachi (Paquistão) , Tripoli (Líbia), Douala (Camarões), Teerã (Irã) e Abidjan (Costa do Marfim). A lista não incluiu a capital do Afeganistão (Cabul) e a capital do Iraque (Bagdá).

 

Imagem: The Economist

 

Fonte:

https://www.eiu.com/public/topical_report.aspx?campaignid=Liveability2012

 

 

 

Nota Fiscal Gaucha vai dar prêmios em dinheiro para os consumidores

Nota Fiscal Gaúcha  - O Governo do Estado do Rio Grande do Sul  lança hoje no Palácio Piratini  o programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) com a finalidade de incentivar os consumidores a pedirem a Nota Fiscal de suas compras e como consequência reduzir a sonegação fiscal.

O programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) deverá promover um aumento da arrecadação de impostos tendo em vista que irá estimular a emissão de cupons e notas fiscais. O cidadão, incentivado pela possibilidade de ganhar prêmios em dinheiro que no total chegarão a R$ 18 milhões de reais deverá passar a solicitar as Notas Fiscais de suas compras com bem mais freqüência do que ocorre atualmente.
Embora o programa Nota Fiscal Gaúcha seja de responsabilidade da Secretaria da Fazenda (Sefaz),  ele terá também a participação das secretarias da Saúde, da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, e do Esporte e do Lazer.  O objetivo é fazer com que esse trabalho conjunto dessas secretarias promovam  uma participação maior do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social e fiscal do Estado.
A NFG, ao substituir o Programa Solidariedade já existente, vai preservar algumas de suas características como a destinação de recursos para entidades sociais indicadas pela população.
Desta forma deverá continuar sensibilizando os cidadãos em relação aos benefícios sociais obtidos com o aumento da arrecadação de impostos.  Num primeiro momento, ambos programas (NFG e Solidariedade) vão seguir em paralelo até que ocorra a substituição por completo das urnas onde são depositadas as notas do Programa Solidariedade pela plataforma virtual chamada Portal da Cidadania Fiscal que irá dar suporte ao Programa Nota Fiscal Gaúcha.
O site será uma espécie de "porta de entrada"  para que o  cidadão, possa se cadastrar e passar a concorrer a prêmios além de indicar projetos e entidades sociais que se beneficiarão do programa.  Neste portal os cidadãos vão ainda poder  acompanhar informações a respeito de sua pontuação,  resultado de sorteios bem como o destino e aplicação das verbas arrecadadas pelo estado.
A partir da entrada em funcionamento do sistema Nota Fiscal Gaúcha, o consumidor concorrerá a prêmios depois de ter incluído seu CPF na nota fiscal e se cadastrando no portal do programa NFG.
O Nota Fiscal Gaúcha, deverá vigorar a partir de outubro e deverá ter cerca de 7 mil sorteios anuais.
O total a ser distribuído em premiações chegará a R$ 18 milhões (podendo chegar a R$ 1 milhão em valores anuais por participante) e vai repassar até R$ 20 milhões às entidades beneficiadas.  A Lei que cria o Nota Fiscal Gaúcha também prevê a autorização para  abrir no Orçamento do Estado o crédito suplementar de R$ 20 milhões de reais.
Participam da solenidade de lançamento do Programa Nota Fiscal Gaúcha o governador Tarso Genro, o Secretário da Fazenda (Sefaz) Odir Tonollier além de representantes da Fecomércio e de entidades sociais.
O secretário Odir Tonollier acredita que o Programa Nota Fiscal Gaúcha além de ser importante na conscientização dos cidadãos sobre a importância de solicitar a Nota Fiscal de suas compras também tem como objetivo diminuir a informalidade de setores do varejo. Segundo Tonollier o Nota Fiscal Gaucha vai acabar com a desleal concorrência entre os que pagam imposto e aqueles que não emitem o cupom fiscal.
A adesão das empresas participantes inicialmente deverá ser voluntária. "Todos saem ganhando com a repressão à informalidade e com o incentivo à cidadania fiscal. Ganha o fisco, por ampliar a coibição da sonegação, os contribuintes,  ao diminuir as obrigações acessórias e facilitar as operações, e também o consumidor,  ao ganhar  incentivos e prêmios", afirmou Zildo de Marchi, o presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).
Finalmente o Estado do Rio Grande do Sul implanta por aqui um sistema semelhante ao que já vem sendo utilizada há anos  com bastante sucesso no Estado de São Paulo, a chamada Nota Fiscal Paulista. 

Fontes:

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