terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tratamento Pode Reverter Síndrome De Down


Dose de proteína reverte problemas de aprendizagem em ratos com Síndrome de Down

Cientistas conseguem reverter os problemas de aprendizagem e memória em ratos com síndrome de down. 

Uma equipe de cientistas do  Instituto Nacional de Saúde de Bethesda, em Maryland, Estados Unidos descobriram que injetando duas proteínas (chamadas NAP e SAL)  eles poderiam evitar problemas de desenvolvimento em ratos geneticamente modificados para ter a síndrome de Down. 


 As injeções tinham que ser administradas nas mães dos ratos enquanto eles ainda estavam no útero materno. O problema é que este tratamento, se fosse aplicado em seres humanos, representaria um risco muito grande.


 Eles então passaram a se questionar se a mesma técnica funcionaria em ratos já adultos, portadores da síndrome de down.

A equipe de cientistas liderada pela doutora Catherine Spong modificou então geneticamente alguns ratos para ter um 16 cromossomo extra. Isso caus causa problemas semelhantes aos causados ​​por um cromossomo 21 extra em humanos,  causador da síndrome de down.

Os animais foram então submetidos ao seguinte teste: eles tinham que encontrar uma plataforma submersa em um labirinto de água usando como referências sinais visuais.

Os ratos com síndrome de Down geralmente levam o dobro do tempo para encontrar a plataforma , em comparação com ratos saudáveis. Mas,  depois de um tratamento de quatro dias, onde receberam de via oral as proteínas NAP e SAL, os ratos Down aprenderam a se orientar pelo labirinto de forma praticamente igual aos ratos normais.

As proteínas NAP e SAL são fragmentos de proteínas normalmente produzidas por células gliais ( células cerebrais que fornecem alimento para os neurônios). Já é conhecido há algum tempo que pessoas com síndrome de Down possuem um mau funcionamento das células gliais.

Os camundongos que foram tratados com as proteínas passaram a ter os marcadores da função glial saudáveis ​​que estavam faltando em ratos com Down que não foram tratados.

Em um outro experimento, os pesquisadores tentaram descobrir se o tratamento poderia causar mudanças na química envolvida na "potencialização de longo prazo" (PLP) - um tipo de atividade chave para a formação da memória no cérebro. Tanto pessoas quanto ratos com Down têm níveis reduzidos de muitos dos agentes químicos envolvidos neste complexo processo. Mas surpreendentemente, os ratos que foram tratados tiveram aumentados os níveis de um receptor chamado NR2B,  responsável por iniciar a PLP.

O doutor Craig Heller, co-diretor do Centro de Pesquisa da Síndrome de Down da Universidade de Stanford,  é bastante otimista afirmando que este estudo torna claro que dificuldades de aprendizado que eram consideradas permanentes podem ser tratadas.

Ainda deverá haver um longo caminho e etapas a serem transpostas antes que este tratamento chegue a ser aplicado em seres humanos. Mas é definitivamente uma grande esperança para os pacientes com síndrome de down.

Fontes:

Guardas Robôs Serão Testados em Presídios na Coreia do Sul


Foto: Um protótipo de robô que será utilizado como guarda prisional na Coréia do Sul. Crédito: Yonhap News Agency


Os drones do exército americano, (aeronaves não tripuladas) já vem há anos fazendo ataques a alvos humanos. Isso tem ocorrido com frequência nos últimos anos principalmente no conturbado Afeganistão. Mas será que os  tem condições de tomar conta de prisioneiros humanos?

O Ministério da Justiça da Coréia do Sul acha que sim e está preste a realizar os primeiros testes com guardas prisionais que são robôs. Os guardas robôs deverão já a partir de março de 2012 tomarem conta dos corredores e manterão a vigilância dentro de uma prisão em Pohang. 

Munidos de câmeras de vigilância e de um software capaz de analisar qualquer comportamento incomum ou violento no interior das celas, esses monitores cibernéticos vão alertar os guardas imediatamente ao identificarem uma ocorrência anormal.

Mas não pense que os guardas robôs que estarão vigiam o presídio coreano estarão armados. Eles, pelo menos nesta primeira faase, não portarão nem mesmo armas não letais. Pelo contrário, eles foram projetados para terem uma aparência amigável como o robozinho da foto que ilustra este post.

Tudo isso porque segundo o professor Lee Baik-chul da Universidade Kyonggi  da Coréia do Sul, em uma entrevista ao Wall Street Journal, essa experiência não se destina a construir robôs exterminadores, como os do filme ‘Terminator’. Ele afirma que os robôs seriam uteis inclusive para facilitar a comunicação entre os presos e os guardas em casos de risco de vida ou ocorrência de alguma doença.

Robôs desarmados também aliviam a preocupação de possíveis atos de violência dos robôs contra seres humanos dentro da penitenciária.

Principalmente considerando que os robôs vão ser capazes de agir de forma autônoma na vigilância e terão que tomar a decisão de quando vão solicitar a intervenção dos guardas humanos.
Mesmo na área militar, ainda há uma grande desconfiança e insegurança em relação a dar aos robôs a capacidade de decidir quando puxar o gatilho contra humanos.

Mas os militares americanos e pesquisadores de robótica já começaram a considerar situações onde os robôs usariam balas de borracha, canhões de gás lacrimogêneo ou mesmo jatos de água para manter seres humanos sob controle.

Mas ainda há um vasto caminho a ser percorrido pela frente antes de dar mais autonomia ou poder aos guardas robôs. Principalmente no que se refere a questões que extrapolam os limites da engenharia, como por exemplo, qual será a reação de um prisioneiro diante do robô.


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