segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Homem doa Relíquia do Baseball para freiras no valor de 220 mil dólares

As freiras da escola católica  Notre Dame , em Baltimore, Estados Unidos receberam uma incrível doação de um devoto fiel esta semana. Um homem que as freiras não quiseram identificar teria morrido de câncer aos 85 anos e, não tendo nenhum herdeiro, deixou em seu testamento uma generosa doação para as religiosas que chegaria a 1 milhão de dólares.
Na doação constava um card de beisebol (uma espécie de figurinha) de 100 anos de idade considerada extremamente rara por conter a imagem do jogador Honus Wagner.


O baseball card estava num cofre em um banco com um bilhete:  “Embora danificada, o valor deste card de beisebol deve aumentar exponencialmente através do século 21". O que demonstrava que o doador sabia muito bem o valor da relíquia esportiva que ele estava deixando de presente para as freiras. 


Imagem: O card de Beisebol com a figura do jogador Honus Wagner. Crédito:Heritage Auctions


Estes baseball cards vinham junto com caixas de cigarros numa grande sacada de marketing dos pioneiros da indústria tabagista americana. Produzidos entre 1909 e 1911,  restam apenas cerca de 60 no mundo. Um desses cards em perfeitas condições foi vendido em 2007 por 2,8 milhões de dólares. As freiras conseguiram vender o card doado por 220 mil dólares no mês passado.


A história completa do card raro pode ser encontrada AQUI NESTE LINK 


O doador era o irmão dedicado de uma freira que pertenceu a mesma congregação religiosa e que havia falecido em 1999. 


Segundo informações levantadas pelas freiras ele era um ex-Marine americano que havia combatido na Segunda Guerra Mundial e também um ex-funcionário da área de vendas da Ford.


Os responsáveis pelo leilão da rara figurinha disseram que ela estava em péssimas condições e que se estivesse melhor eles poderiam ter vendido por cerca de 1 milhão de dólares. 
A casa que o doador deixou deixou foi vendida pelas freiras por cerca de 300 mil dólares. 






Referência: The New York Times

NASA procura por vida em outros planetas


Em matéria publicada no jornal The New York Times a Agência Espacial Americana NASA anunciou que vai divulgar na próxima quarta-feira uma lista de 400 estrelas com maior probabilidade de abrigar planetas com condições de ter vida.
As estatísticas provêm do Observatório Kepler do Centro de Pesquisas Ames da NASA na Califórnia. 


Imagem: Kepler - Crédito: NASA

Este observatório vem analisando dados de 156.000 estrelas a cerca de 500 a 3000 anos luz de nós com o objetivo de encontrar planetas possivelmente com vida. Estes planetas estariam dentro da zona chamada “Goldilocks” ("Cachinhos Dourados") que não é muito quente nem muito fria para a existência de água.

A lista das 400 estrelas que podem abrigar planetas semelhantes à Terra será divulgada pelos astrônomos que vem trabalhando sobre dados enviados pelo satélite Kepler, lançado em 2009 e que custou 600 milhões de dólares.

Segundo o líder do projeto, o cientista  William Borucki, o Kepler é mais importante que o próprio telescópio Hubble. Ele seria uma espécie de primeiro passo num processo que deverá levar décadas e que tem o propósito de encontrar vida fora da Terra. 

O projeto, que conta também com a participação da Agência Espacial Européia envolverá naves cada vez mais sofisticadas e caras nesta busca.
Um novo laboratório que custará 2,5 bilhões de dólares chamado Curiosity que partirá para Marte deverá ser o próximo  passo.

Os astrônomos discutem ainda qual deverá ser depois a próxima missão,  se enviarão naves para investigar  a lua Europa de Júpiter, que possuiria um oceano em seu subsolo ; a lua Titã de Saturno, com sua atmosfera de metano ou ainda outra das luas de Saturno, como por exemplo Encélado, que possui gêiseres de água no seu interior.

No momento a humanidade tem que se contentar nessa análise de dados à distância facilitada por esses potentes telescópios pois não teria condições de empreender viagens tão distantes assim.

Levaria por exemplo 300.000 anos para que a Voyager 1, que já se encontra fora do nosso sistema solar, viajando a 39 mil milhas por hora, pudesse transpor os 20 anos luz  (120 trilhões de milhas)  necessários para chegar até Gliese 581, um dos sistemas planetários mais perto de nós.

O que pensar então da distância em que se encontram os planetas investigados pelo observatório Kepler: entre 500 e 3000 anos-luz de distância de nós?

Encontrar vida em outros planetas é muito mais do que um exercício intelectual, afirmam os cientistas. É uma questão que impactaria inclusive nos conceitos religiosos onde o homem é frequentemente colocado como criatura inteligente privilegiada de Deus.

Além disso, os cientistas nos lembram que a humanidade poderá perder um dia o seu lar, o planeta Terra, seja por ação do aquecimento global, alguma catástrofe ambiental, por impacto de um asteróide, ou mesmo pelo inevitável fim da nossa estrela, o Sol.

Antes que isso aconteça, para que o Universo saiba que um dia existiu o homem será preciso que consigamos escapar.

Com um certo senso de humor o Dr. William Borucki concluiu sua entrevista concedida ao The New York Times afirmando:

“O fato de encontrarmos vários planetas como a Terra apenas vai significar que teremos que gastar ainda muito dinheiro para ir até lá e descobrir se eles falam inglês ou francês. Por outro lado, se estivermos sozinhos no universo, talvez iremos conquistar toda a galáxia pois não haverá ninguém lá fora para nos deter.”

Leia a interessante matéria completa (em inglês)  que traz inclusive um histórico da busca por planetas semelhantes à Terra neste link




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